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Augusto Franke Bier, ou Augusto Bier, ou Otsugua Reib, ou Bier mesmo. Na ficha policial todos os nomes remetem ao mesmo cara. Que sou mais ou menos eu, trajado com as vestes indecentes da decência. Pelo menos enquanto não houver ninguém olhando. Os desenhos, todavia, são mais estáveis. E, o que é pior, sem volta e passíveis de novos processos (Já foram cinco). Eis aí alguns cartuns, em poucas páginas de muitas intenções. Ria se conseguir, chore se for capaz. No meio desses extremos, o riso brinca de roda com a revelação. E, para provar que de fato existo, declaro que vim ao mundo num hospital de Santa Maria, fui domesticado (há controvérsias!) em Santo Ângelo, passei rapidamente por um internato de São Leopoldo, saí graduado em jornalismo pela PUCRS, em 1985, percorri uma pós em Educação na Unijuí, entre 1992 e 1993, e encerrei um mestrado em Comunicação e Informação na UFRGS, em 2002. O que coincidiu com minha passagem pela direção do Museu de Comunicação Hipólito da Costa. O reconhecimento das "otoridades" pelo acervo da casa – repleto de charges históricas! - foi como procurar um soneto de Shakespeare numa bula de purgante. Hoje atuo na assessoria de imprensa do SindBancários. Levantei alguns prêmios de humor no Brasil e fora dele. Junto com outros parceiros do ramo, fiz algumas viagens ao exterior representando o país como cartunista de amostra. Já o exercício poético vem como uma manifestação da maturidade, apesar de algumas incursões nos verdes anos em algumas coletâneas dentro e fora do RS. O que me rendeu a filiação à Casa do Poeta de São Paulo. O primeiro livro individual sai neste ano de 2008. Deus defenda!

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