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Esqueçam os livros!
Léo Ustárroz

Há alguns anos Porto Alegre lançou o projeto “Estante Pública”, que incentivava a troca de livros em paradas de ônibus. Dentre os motivos da descontinuidade estão desde a baixa adesão de doadores, até a coleta daqueles livros para comercializá-los como papel.

Tal projeto alinhava-se ao “bookcrossing”, surgido nos EUA em 2001, consistindo na prática de deixar um livro em local público para ser encontrado e lido por outros leitores, que replicariam a ação. Através desse compartilhamento, o acesso à leitura seria ampliado e — quem sabe? — universalizado.

No Brasil, desde 2013 várias ações tem sido feitas em São Paulo, quase sempre por iniciativas pessoais.  Recentemente, a criação da página do Facebook (@EsquecaUmLivroOficial) tem motivado adesões e eventos de “esquecimento” em maior escala, que se estendem pelo país afora. O tamanho da ação varia desde uma grande e visível intervenção urbana, envolvendo variados agentes e muitos livros, até uma singela iniciativa pessoal de “esquecer” apenas um livro em local público.

Em tempos que pedem compartilhamentos (moradia, trabalho, carros, e o que vem por aí), quem sabe nos desapegamos dos livros esquecidos em nossas estantes, e compartilhamos mais do que eles próprios, mas a oportunidade de leitura e desenvolvimento pessoal.

          Afinal, não há como discordar de Mario Quintana quando disse que “Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.”

          Então? Vamos esquecê-los por aí?


16/06/2017

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Comentários:

Acho muito interessante esta atitude de deixar livros em locais onde as pessoas possam achá-los.A Academia dos Escritores do Litoral Norte à qual pertenço já usou esta experiência de deixar livros em bancos de praça, em lugares bem frequentados como farmácias, lojas, padarias, em cada cidade de onde os escritores são oriundos como: Osório, Imbé,Tramandaí, Capão da Canoa.
Suely Braga, Osório RS 07/12/2017 - 16:17
Participei de algo semelhante ao "Estante Pública", aqui em Miguel Pereira/RJ. O livro que deixei foi o mais importante pra mim: "A Pedra do Reino", de Suassuna. Foi-se rapidamente. Procurei um livro que pudesse ler, em vão... Hoje fui à procura da "estante dos sonhos". Já não havia. Restaram os desejos.
Renato C. Pereira, Rio de Janeiro/RJ 10/08/2017 - 20:22
O Tribunal de Justiça do DF fez uma bela campanha e criou o projeto "Estante Livre", com a triagem das doações sobre o conteúdo dos livros doados.
Neli Trindade, PORTO ALEGRE 07/07/2017 - 22:01
Estava com saudade de te "ouvir". Está certo, Léo, devemos insistir na troca de livros. Um abraço.
Maria Rosa Fontebasso, Porto Alegre 19/06/2017 - 16:52

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  Léo Ustárroz

Léo Ustárroz nasceu em 1952, natural de Bagé-RS. Com formação em Engenharia Química pela UFRGS e Ciências Jurídicas e Sociais pela PUCRS, é empresário, bloguista, e contribui como articulista em jornais locais e sítios eletrônicos. Autor dos romances SALA DE EMBARQUE (2016) e RESGATE EM PAMPLONA (2018), pela Editora Metamorfose.

leoustarroz@jus.adv.br
leoustarroz.blogspot.com


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