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Capítulos são postados de segunda a sexta

Edição: Vitor Diel
Arte: Giovani Urio

Surgido na França na primeira metade do Século XIX, o folhetim apresentava narrativas seriadas em jornais e revistas. Uma de suas principais características era deixar um “gancho” para prender a atenção dos leitores ao final de cada capítulo. A fórmula foi trazida ao Brasil pouco depois e caiu no agrado do público. Grandes nomes da nossa literatura foram influenciados pelo folhetim. É o caso, por exemplo, de José de Alencar, Machado de Assis, Manuel Antônio de Almeida e Lima Barreto.

No Século XX, com a chegada do rádio, o folhetim perdeu força. Vale lembrar que no novo meio de comunicação alguns programas radiofônicos se utilizaram da estrutura folhetinesca para apresentar suas radionovelas. O mesmo se deu quando da chegada da televisão. Ainda hoje as telenovelas aproveitam as características do folhetim para contar suas histórias.

Entre idas e vindas, o folhetim sobrevive.

Agora, no Século XXI, o escritor gaúcho Luís Dill vai publicar um folhetim no Instagram. Intitulada Pele e osso, a narrativa breve apresenta um menino deixado no mato. Assustado, ele vai observando as mudanças processadas ao seu redor e com ele, em um clima crescente de mistério e suspense.

“O folhetim postado em rede social será um desafio para mim”, comenta Dill. “A ideia é aliar a velocidade dos tempos atuais com um formato de quase 200 anos de idade. Espero que os leitores gostem e interajam”, finaliza.

Os vinte capítulos de Pele e osso são postados de segundas às sextas-feiras, às 18h, desde o dia primeiro de agosto. Os trechos da obra ficarão disponíveis em @luisdillescritor.