As oficinas atualmente estão acontecendo em todos os setores das disciplinas nas escolas, nas Universidades, nos Encontros, Seminários e em locais apropriados. Realizam-se oficinas de matemática, ciências, desenhos, pinturas, teatros e oficinas literárias.
As oficinas literárias se proliferam em todos os lugares, na capital e nas cidades do interior do Estado.
As oficinas literárias são uma ferramenta valiosa e importante para quem quer escrever e desenvolver habilidades técnicas do criar literário. Elas são umas escolas de aprendizagem e socialização.
Charles Kiefer “num texto intitulado:” “O bem e o mal das oficinas literárias”.
Ele “fala:” o bom das oficinas literárias é que é um lugar excelente para fazer amigos.
O bom das oficinas é que elas são excelentes espaços para exibição de textos, que de oura forma jamais seriam conhecidos.
O ruim das oficinas é que os alunos podem tornar-se iguaiszinhos ao mestre, com os mesmos tiques de estilo, as mesmas idiossincrasias lingüísticas sem, no entanto, conseguirem alcançar a simplicidade e a sabedoria de Pierre Menard, que reescreveu Dom Quixote inteirinho, sem precisar freqüentar uma oficina literária.
O bom das oficinas é que os alunos acabam por compreender que o texto literário não tem “geração espontânea”, sejam quais forem os processos de criação.
Mesmo os autores subjetivos - intimistas elaboram à priori, inconscientemente seus contos poemas romances, da mesma forma que o dia elabora seus delírios noturnos inconscientes, que chamamos sonhos. A inspiração a rigor não passa de “falácia” e o santo baixa mesmo é em terreiros de umbanda e em templos espíritas.
O bom das oficinas é que os alunos aprendem a ler os textos exemplares com um olhar mais técnico, menos passional e a compreender que grandes autores cometem equívocos repetindo verbos, pronomes, substantivos, que já abusaram também escandalosamente de adjetivos e clichês.”. (escritor Charles Kiefer).
Eu particularmente acho muito importante as oficinas literárias.
Participei de algumas oficinas como: de crônicas com o escritor Moacyr Sclair, de criação literária com o escritor Laury Maciel (já falecido), seis meses de oficina de contos com o escritor Gharles Kiefer, isso na década de noventa.
Participei de uma oficina de poesias com o poeta Luis de Miranda em 2010. No momento, estou participando de uma oficina de contos
(de maio a novembro) com o escritor Alcy Cheuiche, que vai se encerrar com uma Coletânea.
Cada escritor tem seu método .Alcy Cheuiche crê na inspiração,na emoção e no uso do processo criativo sem interrupção.Ele diz : que
“ o“escritor é um solitário”
Foi através das oficinas que aprendi, não só as técnicas para escrever como a ler bons escritores, selecionando minhas leituras.
Outro dia vi, através da internet, na Jornada de Literatura de Passo Fundo, um painel debatendo oficinas literárias três grandes escritores oficineiros: Assis Brasil, Charles Kiefer e Marcelo Spalding. Sempre que posso leio muito sobre oficinas literárias, pois as consideram valiosas.
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