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Felipe Webster tem 30 anos e estuda Design de Produtos no Instituto La Salle desde 2008. Mas o gosto pelo desenho e pela arte tem raízes familiares. A admiração pelas pinturas do avô Manoel Jardim e o pai, que foi desenhista projetista, sempre fizeram parte do dia a dia. Mas foi sua irmã Virgínia que deu o primeiro passo para o início da dedicação com a arte, que dura até hoje. Foi através da pintura em acrílico que Felipe fez seu primeiro experimento. Depois disso veio a descoberta do pastel seco – uma espécie de giz, o desenho sobre o papel, que o fez encontrar a possibilidade de criar suas telas com mais agilidade, sem a necessidade da espera pela tinta seca, o que acontece nos trabalhos em acrílico. Na adolescência frequentou a Escola Nacional de Desenho – END. Em suas telas a preferência por cores fortes e a presença do preto são características constantes no trabalho de Felipe, que encontra inspiração nas obras de grandes artistas como Miró, Kandinsky e Pablo Picasso. A partir disso, cada criação tem um resultado marcante, formas que remetem a símbolos e tendências modernistas. No dia a dia a preferência é criar sobre papel canson, com a caneta nankin e giz pastel seco. Com estes instrumentos se permite criar mais de uma obra ao mesmo tempo. Dentre os temas das obras estão: figuras femininas, guerreiros Maias, instrumentos musicais, criaturas e desenhos para tecido plano. A rotina passou a ser criar novas formas para tecidos planos. Criações que, algumas vezes, servem de inspiração na criação de gravuras. O trabalho de estampa para tecidos Felipe mantém até hoje. Junto com arquitetos e decoradores desenvolve gravuras sob encomenda.

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