Daniel Portieri
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Autodidata, já passou por diversas fases, começando por escultura em madeira, mosaico e por fim esculturas, arte utilitária e design em materiais reciclados e mais notadamente, o aço.
O que faço?
...Pretérito perfeito simples vs. Pretérito perfeito composto, foi vs. tem sido. Segue uma analogia para os que demandam um posicionamento no que tange a minha obra, tendência, a ”fonte que bebo”, em quem me espelho, etc. Numa rendição aos sedentos por dialética retrato uma lição gramatical que adorava ministrar:
O composto é como uma borboleta que voa livremente pela linha do tempo, foi, é e continuará sendo até que seja espetada num ponto fixo dessa linha do tempo e, uma vez ali fixada morre e, deixando de viver no “presente” perfeito passa a ser “simples passado”. Minha arte é como a borboleta do Perfeito composto, metamórfica, dinâmica, polinizadora. Também sou questionado quanto à fonte da criatividade expressa na minha obra, se é método, se alguém me ensinou, se consumo alguma substância... E nessa ordem, reflito: É caos organizado, é o autodidata atento a tudo, é sobriedade ensandecida.
Todavia, a tônica da minha produção tem sido focada no reaproveitamento de materiais descartados pela nossa sociedade, trazendo à luz suas qualidades plásticas e nobreza, coroando-os com uma sobrevida ao auferir-lhes novas atribuições como fluidez, estética e mecânica (esta como elemento surpresa de incitação à manipulação ). Portanto sugiro, com todo respeito e reverência aos pensadores e fazedores de arte desde o modernismo, que meu trabalho seja chamado Arte Borboleta, mas deixem-na voar...
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