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Fernando Peixoto
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Fernando Amaral dos Guimarães Peixoto (Porto Alegre, 19 de maio 1937 - São Paulo, 15 de janeiro de 2012 ), escritor, tradutor, ator e diretor teatral, ligado ao Teatro Oficina de São Paulo, até 1968. Autor de várias obras vinculadas às concepções brechtianas, tendo sido membro do comitê central do Partido Comunista Brasileiro. Inicia carreira como ator em Porto Alegre, em 1953, trabalhando nesta cidade com artistas importantes que por lá passaram como Ruggero Jacobbi, Gianni Ratto, Flávio Rangel, Ruth Escobar, antes de sua mudança para São Paulo. Entre seus colegas de profissão em Porto Alegre encontram-se pessoas que teriam papel importante na arte brasileira, entre eles Antonio Abujamra, Carlos e Olga Reverbel, Paulo César Pereio, Paulo José e Luis Carlos Maciel. Foi casado com a atriz Ítala Nandi (1961-1969) e depois com a cantora e compositora Ana de Hollanda (1980-1996). Em 1958, ingressou na primeira turma do curso de Arte Dramática, na Universidade do Rio Grande do Sul, onde foi aluno de Gerd Bornheim, Ângelo Ricci, Guilhermino César e Ruggero Jacobbi. Peixoto fundou o Teatro Equipe, nos moldes do Teatro de Arena de São Paulo, pois ele “era nosso modelo como postura de um teatro social, político, voltado para a realidade nacional”. Nessa época, já havia estabelecido contatos com Augusto Boal e Sábato Magaldi. (Patriota e Ramos. Um artista engajado na luta contra a ditadura militar. Revista Fenix. Dossiê "Teorias do Espetáculo e da Recepção") Como jornalista, no jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, entre 1957 e 1959, escreveu sobre teatro, cinema e cultura. Atividade que continuará em alguns importantes órgãos da imprensa de resistência nas décadas de 70 e 80, como Opinião; Movimento; Revista Civilização Brasileira; A Voz da Unidade; Argumento; Debate & Crítica, etc. Muda-se para São Paulo em 1963, com a atriz Ítala Nandi, quando ambos se ligam ao Teatro Oficina. Também atuou no Teatro de Arena, no final dos anos 60. Fernando Peixoto foi autor de ensaios, textos teóricos, tradutor, professor e dirigente de coleções nas editoras Paz e Terra e Hucitec, marca um dos raros casos de simultaneidade na produção artística e teórica. Foi professor de direção teatral no curso de teatro da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo entre 1973-1975. Traduz os livros O Teatro e Sua Realidade, de Bernard Dort, em 1977, e Berliner Ensemble: Um Trabalho Teatral em Defesa da Paz, em 1985; além de muitos textos dramáticos, como Pequenos Burgueses, Vassa Geleznova, Um Mês no Campo, D. Juan, Mortos Sem Sepultura, Tupac Amaru, Na Selva das Cidades, sendo um dos organizadores da edição do Teatro Completo de Brecht no Brasil, para a qual traduz diversas peças. O Ministro da Cultura Interino Vitor Ortiz, em nota oficial, de 15 de janeiro de 2012, afirma: “O Brasil acaba de perder um dos seus maiores pensadores de teatro. As reflexões de Fernando Peixoto sobre o teatro internacional e sua contribuição ao teatro brasileiro na segunda metade do século 20 foram fundamentais” (Blog Estadão: morre o ator Fernando Peixoto) Espetáculos em Porto Alegre Feliz Viagem a Trenton, de Thornton Wilder, em 1954. Teatro Universitário, direção de Carlos Murtinho. O Muro, de Jean-Paul Sartre, em 1955. Teatro Universitário, direção de Carlos Murtinho. Uma Mulher e Três Palhaços, de Marcel Achard, direção de Silva Ferreira. Egmont, de Goethe, direção de Ruggero Jacobbi, em 1958, Escola de Arte Dramática. Electra, de Sófocles, direção de Ruggero Jacobbi, Escola de Arte Dramática. O Corvo, de Carlo Gozzi, direção de Ruggero Jacobbi, em 1958, Escola de Arte Dramática. Matar, de Paulo Hecker Filho, em 1959, Porto Alegre. Direção Fernando Peixoto (primeira direção). Canto da Cotovia, de Jean Anouilh, direção e cenários de Gianni Ratto, do Teatro Maria Della Costa - TMDC, em 1957 (participação na excursão à Porto Alegre). Primeira participação como profissional. Anjo de Pedra, de Tennessee Williams, direção de Benedito Corsi, Teatro Brasileiro de Comédia - TBC, (participação na excursão à Porto Alegre). Leonor de Mendonça, direção de Flávio Rangel, Teatro Brasileiro de Comédia - TBC, 1960 (participação na excursão à Porto Alegre). Panorama Visto da Ponte, direção de Alberto D`Aversa, Teatro Brasileiro de Comédia - TBC, em 1960 (participação na excursão à Porto Alegre); Mãe Coragem, de Bertolt Brecht, Ruth Escobar, 1960, direção de Alberto D’Aversa (excursão a Porto Alegre). Pedro Mico, de Antonio Calado, Teatro de Equipe, em 1961, direção. Fonte: Wikipedia


Cidade Porto Alegre



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