Carlos von Koseritz
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Carlos chegou ao Brasil em 1851, como grumete do navio Heinrich, o mesmo que trouxe um contigente mercenários alemães, os Brummer, recrutados para lutar na Guerra contra Oribe e Rosas Carlos von Koseritz (Dessau, 7 de junho de 1830 — 30 de maio de 1890) foi um empresário, polÃtico, jornalista e escritor teuto-brasileiro.Ao chegar ao Rio de Janeiro fugiu, engajando-se no contingente Brummer.
Como conseqüência lógica de seus ideais, Carlos von Koseritz passou a colaborar com os jornais locais, como O Noticiador. Na tipografia deste jornal, em 1857, publica seu primeiro livro, de fins didáticos, Resumo da História Universal. Envolveu-se na polÃtica local, por meio de embates diários na imprensa, contra os progressistas, o partido dominante de Pelotas. Quando Domingos José de Almeida, criou seu próprio jornal em 1858, chamado Brado do Sul, considerado o primeiro jornal diário da cidade, convidou Koseritz dirigi-lo Koseritz ainda se ligou aos intelectuais pelotenses, tais como os escritores Bernardo Taveira Júnior e Lobo da Costa.
Por causa de seu envolvimento polÃtico, Koseritz mudou-se para Rio Grande, onde redigiu o jornal O Povo e colaborou com o Eco do Sul. Também fundou lá um estabelecimento de instrução primária e secundária: o Ateneu Rio-Grandense.
Casado em 1855 com a brasileira Zeferina Barbosa. Aproveitava o tempo para escrever sobre filosofia, literatura, polÃtica e economia e para inteirar-se dos acontecimentos de sua época. A vida passou a ficar difÃcil quando Koseritz resolveu polemizar com os polÃticos locais. A polÃcia fechou o jornal e alguns desafetos lhe atacaram violentamente, dando-lhe uma surra.
Desfalecido, foi levado para o hospital pela esposa. Assim, Koseritz acaba sendo obrigado a abandonar o jornal e o magistério e muda-se para Porto Alegre, em 1864, onde é convidado a ser representante das colônias alemãs no Rio Grande do Sul e onde se naturalizou em 1865.
Em Porto Alegre, colaborou com os jornais Jornal do Commercio, Rio Grandense e A Reforma. A partir de 1864, foi redator do Deutsche Zeitung, jornal alemão que seria a porta para seus novos projetos e conquistas.Neste jornal suas posições anti-católicas foram tão exarcebadas que foram diretamente causadoras da fundação do jornal jesuÃta Deutsches Volksblatt, em 1871, que buscava se contrapor aos ataques de Koseritz. Também pregou constantemente um maior envolvimento dos descendentes de alemães na polÃtica brasileira, além de pressionar o governo por melhores condições para os imigrantes.
Fundou em 1876 o jornal A Acácia, redigido em português e direcionado à leitores da maçonaria. Depois cria a Gazeta de Porto Alegre, em 1º de janeiro de 1879 que circulou por 5 anos e meio.
Obras:
Resumo da História Universal, Pelotas 1856
A donzela de Veneza, Pelotas, 1859
Um drama no mar, Rio Grande: Tip. do Echo do Sul, 1863
Beschreibung der Provinz Rio Grande do Sul, Rudolstadt, 1863
Resumo da economia nacional: especialmente aplicado à s circunstâncias atuais do paÃs, Porto Alegre: Typ. do Jornal do Comércio, 1870
Roma perante o século, Porto Alegre, 1871
Rom von dem Tribunal des Jahrhundersts, Porto Alegre, 1872
A Igreja e o Estado, Porto Alegre, 1873
Laura, também um perfil de mulher, Rio Grande: Tipografia J. J. R. da Silva, 1875
Rathschläge für Auswanderer, Berlin, 1881
Rückliblick auf die brasilianische Politik der letzen zwanzing Jahre, Porto Alegre, 1882
Bosquejos etnológicos, Porto Alegre, 1884
A terra e o homem, Porto Alegre, 1884
Bilder aus Brasilien, Leipzig, 1885
Alfredo d`Escragnolle Taunay; esboço caracterÃstico, traduzido do alemão. Rio de Janeiro: G. Leuzinger & Filhos, 1886
Laura, também um perfil de mulher, 2. ed. Porto Alegre: Tip. Livraria Americana, 1887.
Impressões da Itália, Porto Alegre, 1888
Imagens do Brasil, tradução de Bilder aus Brasilien por Afonso Arinos de Melo Franco, Livraria Martins Editora, São Paulo, 1941
Fonte: Wikipedia
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