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Literatura

Mario Quintana
Suely Braga


Foto divulgação

Mário de Miranda Quintana nasceu na cidade de Alegrete,RS a 30 de julho de 1906, aprendeu a ler em jornais e com ajuda de seus pais aprendeu francês e espanhol. Completou o curso elementar na sua cidade natal e em1919 matriculou-se no Colégio Militar de Porto Alegre.Trabalhou como redator e colaborador do Diário de Notícias, o Estado do Rio Grande do Sul e Correio do Povo.

Em 1927, venceu o concurso de contos do Diário de Notícias com “A sétima personagem” e começou a publicar poemas na Revista do Globo. Nos anos seguintes como integrante da equipe de  tradutores da Editora Globo, traduziu para o portugues obras de Proust, Voltaire, Virgínia Woolf, Maupassant, Conrad, Balzac, Graham Greene e outros escritores.Mas seu forte mesmo sempre foram os poemas. Para o poeta (conforme declarou a um jornal de São Paulo) "a poesia é uma maneira de falar sozinho. Porque a gente quando está conversando, fala sobre coisas, sobre a vida deste ou daquele, acontecimentos do dia. Quem sabe vê uma mancha no muro sépia uma mancha verde, vê uma nuvenzinha perdida. Então, se eu disser isto, você fala “coitado é louco”. Então tudo o que não é matéria de fofoca é poesia. Estas coisas a gente não pode dizer. O comum das gentes raciocina por associação de ideias e o poeta raciocina por associação de imagens”.

Mário Quintana lançou em 1940 o seu primeiro livro de poesia: "A rua dos cataventos”. A partir daí seguiu-se uma fecunda produção.Seu primeiro livro foi de sonetos. No livro “Canções”, de 1946 revela outras formas e tonalidades poéticas, preservando contudo, alguns traços melancólicos. Os livros “Espelho Mágico” e “Aprendiz de Feiticeiro” cada um com suas características, reforçam o perfil poético de Mário Quintana. A lírica de “Quintanares” como afirmou Manuel Bandeira, tem uma dicção reconhecível e molda-se pelo trânsito poético entre os extremos de uma melancolia reflexiva, do humor e do ludismo.

Mário Quintana é um moderno que trabalha entre a prosa e a poesia, entre o passado e o presente num movimento contínuo.

"Nariz de vidro" expressa a maior sensibilidade de um dos maiores poetas brasileiros. O mundo poético deste livro é feito de ternura, melancolia, lirismo, nostalgia da infância e um humor irônico transparente. É um livro para não se perder da juventude à velhice.


30/05/2012

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