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Futebol

O futebol não começou ontem
Tomaz Fantin de Souza

A maior final da história das Copas sagrou a Argentina tricampeã mundial e devemos agradecê-la no momento em que a nossa seleção nos falhou.

A França de Mbappé por muito pouco não foi bicampeã de forma consecutiva, 2018 e 2022, feito só alcançado pela Itália do Mussolini, em 1934 e 1938, e pelo Brasil da Bossa Nova, em 1958 e 1962.

Somos os únicos pentacampeões e ninguém nos alcançará até 2026.

Alemanha e Itália, com quatro títulos cada, talvez nos incomodem.

E o Uruguai. Os nossos vizinhos juram serem tetracampeões, pois venceram os mundiais de 1930 e de 1950, e também 1924 e 1928, já que a FIFA organizou os dois torneios Olímpicos.

O Uruguai até usa quatro estrelas na celeste.

Neste critério, a briga ficaria muito mais interessante, porque a Inglaterra ganhou as Olímpiadas de 1900, 1908 e 1912, além da Copa de 66, e teríamos outro tetracampeão.

Camarões e Nigéria seriam as duas seleções africanas no Olimpo. Os países do lado de lá da Cortina de Ferro ganharam várias Olímpiadas no futebol o que nos daria uma União Soviética com duas taças e a Hungria tricampeã mundial.

Foi usando este raciocínio que a CBF unificou os títulos brasileiros e o Santos pulou de duas para oito taças nacionais, e o Palmeiras conseguiu ser campeão brasileiro duas vezes no mesmo ano, em 1967.

Naqueles tempos, o campeão paulista esperava numa semifinal e o carioca na outra.

O Cruzeiro, campeão em 1966, teve que jogar contra os times de Minas Gerais, duzentos times do Norte e Nordeste, a URSS, o Glória de Vacaria e a seleção do Goiás para só daí enfrentar o Fluminense, que era campeão carioca e tava lá na semifinal bem belo esperando.

O Pelé depenou o Grêmio na semifinal de 1964, mas o que ninguém lembra é que era o primeiro jogo do Santos naquele campeonato e os tricolores gaúchos já tinham cruzado o Brasil três vezes de barco, ônibus, trem, pegando carona (até a pé) e atravessando rios a nado para ganharem o direito de enfrentarem o Santos. Com jogo de volta no Pacaembu!

Mas mesmo que uruguaios, ingleses, santistas e os palmeirenses somem até seus torneios de futebol de botão, o Brasil com 5 Copas e 2 Olímpiadas, ainda assim, não seria alcançado por ninguém.

E nunca será!

19/12/2022

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  Tomaz Fantin de Souza

Tomaz Fantin é engenheiro mecânico e professor do Instituto Federal Sul-rio-grandense. Natural de Vacaria na Serra Gaúcha, mora em São Leopoldo, região metropolitana de Porto Alegre. Entre números e letras, em 2020 publicou “Uma Passagem para Bratislava” e, em 2022, o livro de contos “Pássaros me Faziam Chorar”. É cronista dos sites Artistas Gaúchos e Escrita Criativa e já participou de coletâneas de contos e poesias.

tomazfs@yahoo.com.br


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