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FESTIPOA
FestiPoa Literária: melhores momentos
Ítalo Ogliari
Em poucas palavras, negócio é o seguinte: quem passou pelo Festipoa, ocorrido entre os dias 27 e 29 de março de 2008, em pontos estratégicos da capital gaúcha, com certeza não se decepcionou com absolutamente nada. As mesas, organizadas de forma diversificadas, abordaram desde literatura infanto-juvenil, o papel da mídia, criação literária, a questões mercadológicas. E isso tudo recheado com muita pertinência, sempre. Foram três dias em que uma parcela considerável da literatura contemporânea brasileira passou pela cidade.
A mim foi dada a honra de participar de uma mesa no sábado, dia 29, 13:30, na livraria Nova Roma. Comigo estavam Marcelo Spalding, Richard Serraria, Henrique Schneider, Marcelo Benvenutti e Marcelo Cougo. Bate-papo, esse, mediado por Leandro Dóro. Discutiu-se de tudo um pouco. Falou-se do conto (e do miniconto, claro) e seus problemáticos conceitos e definições, cada vez mais difíceis de serem delineados por sinal. Falou-se de crítica nos diversos âmbitos, principalmente do papel da crítica acadêmica e sua possível ou não influência na produção literária. E debateu-se, também, sobre a formação do escritor, o que envolveu as famosas oficinas, não tenha dúvida. Mas não foi só isso: a música esteve presente, e não só colocada em pauta. Falou-se sobre música e ouviu-se música.
Que maravilha!
No entanto, e apesar de tantos momentos bons, os melhores, para mim, foram os apertos de mão, os abraços, os livros trocados e a oportunidade de conhecer aqueles com quem muitas vezes troco e-mails e avisto apenas pelas fotinhos estáticas na tela do computador. Essa sim foi a melhor parte.
Ah, e eu já ia me esquecendo. Debateu-se muita coisa séria durante o primeiro, o segundo e o terceiro dia, mas bebeu-se um bocado durante as noites. Afinal de contas, o FestiPoa foi, como afirma o próprio nome, uma festa, que aguardo ansiosamente a próxima edição.
01/04/2008
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