A literatura de Cordel é um tipo de poema popular, oral e impresso em folhetos, geralmente expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome.
A literatura de cordel é escrita em forma rimada e alguns poemas ilustrados com xilogravura. As estrofes mais comuns são as de dez, oito e seis versos. Os autores recitam de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de violas.
A literatura de cordel começou na Época do Renascimento. Os portugueses é que introduziram na segunda metade do século XIX. Os folhetos já possuíam características próprias brasileiras.
No Brasil a literatura é produção típica do Nordeste, nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Em outros estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel foi fundada em setembro de 1988 no Rio de Janeiro.
Alguns dos cordelistas famosos no Brasil foram: Apolônio Alves dos Santos, Firmino Teixeira do Amaral, João Ferreira de Lima, João Martins de Athayde, Leandro Gomes de Barros e Manoel Monteiro.
Atualmente o cordel é usado nas Ciências, nas Artes, na música. Eu tenho um livro de literatura de cordel que aborda assuntos como: as descobertas de cientistas famosos, a vida de Santos Dumont, as descobertas das vacinas e outros assuntos da atualidade.
Exemplos de Cordeis:
“Das faces do ser humano,
Seu agir e seu pensar
O cordel é sempre escrito
De forma peculiar
Com rima, métrica, oração,
Com canto ou declamação
Que faz rir ou emocionar.”
Autor: Francisco Diniz
“Hoje em dia a internet
É fonte de informação.
Relacionamento humano.
Comércio, entretenimento.
Aula e mobilização.
O cordel também ocupa
Seu espaço virtual.
Usar tecnologia.
É passo fundamental
Para a eternização.
Desta arte genial.”
Do livro: “Literatura de Cordel” –Luiz Gonzaga.
Autor: Altair Leal
Osório, 27/06/2017.
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